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A cantora Jaguar Wright acusou Sean Combs, conhecido como P. Diddy, de vender um vídeo de uma festa particular na dark web por 500 milhões de dólares. Segundo Wright, o vídeo envolveria celebridades como Justin Bieber, Drake, Nicki Minaj e Rihanna, e teria sido comercializado por Diddy para aliviar uma crise financeira. A acusação surge em meio a uma série de denúncias graves contra o rapper, que foi preso em Nova York na última terça-feira (17), acusado de tráfico sexual, sequestro e suborno.

“Ele me disse: ‘Eu monetizei a última fita ‘freak off’ que vendi na dark web… e foi por $500 milhões’”, disse ela em entrevista.

As declarações de Jaguar Wright geraram polêmica, mas não há provas concretas de que as celebridades mencionadas tenham participado de qualquer atividade ilegal. O suposto vídeo, que teria sido gravado em um evento em Calabasas, ainda não foi confirmado pelas autoridades. Internautas suspeitam que as alegações de Wright possam ser uma estratégia para ganhar atenção nas redes sociais.

Diddy enfrenta acusações sérias em Nova York. De acordo com o procurador Damian Williams, ele teria abusado e ameaçado mulheres, usando sua influência e recursos empresariais para ocultar esses crimes. Entre as acusações, estão tráfico sexual e extorsão. A defesa do rapper ofereceu uma fiança de 50 milhões de dólares, mas a Justiça manteve a prisão preventiva devido ao risco de manipulação de testemunhas e à ameaça que ele representa à segurança pública.

Dados da dark web indicam que criminosos lucram bilhões com a venda de informações sigilosas, como credenciais roubadas e documentos falsificados. Segundo a NordVPN, em 2022, a venda de dados atingiu 17,3 milhões de dólares. Esses números ilustram o ambiente perigoso e ilegal em que vídeos como o mencionado por Wright poderiam ser negociados, caso a denúncia se comprove verdadeira.