EWC 2025 se firma como maior torneio de eSports

A Esports World Cup 2025 não é apenas sobre VALORANT ou Fatal Fury. Com 26 modalidades e uma premiação histórica de US$ 71,5 milhões, o evento realizado em Riad consolida-se como o maior torneio de esportes eletrônicos do planeta. A competição reúne lendas, novidades e polêmicas — e também escancara o vácuo de protagonismo brasileiro fora das quatro linhas.
Diversidade e escala global
Entre os destaques, estão a estreia do xadrez com um prêmio de US$ 1,5 milhão e nomes como Magnus Carlsen e Hikaru Nakamura. Títulos consagrados como Crossfire, Dota 2, Counter-Strike 2, Tekken 8, League of Legends e Free Fire também integram a programação, disputada ao longo de sete semanas.
Críticas e ausências
Apesar da magnitude, o evento enfrenta críticas internacionais por suposto uso político do esporte eletrônico — o chamado sportswashing. Denúncias de violações de direitos humanos no país-sede levaram atletas e organizações a recusarem convites ou adotarem silêncio estratégico.
Brasil: ausência que ecoa
Nenhum dos principais clubes brasileiros de esportes tradicionais — como Flamengo, Corinthians ou Palmeiras — anunciou presença, investiu ou lançou cobertura oficial sobre a EWC, mesmo com o país sendo destaque em títulos como Free Fire e VALORANT. É uma ausência que contrasta com o potencial competitivo nacional e o faturamento bilionário dos clubes no futebol.
Com a EWC projetando o futuro dos esports em escala olímpica, o distanciamento brasileiro pode significar uma oportunidade desperdiçada de visibilidade e protagonismo internacional.