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Deputado alerta: “Moratória da soja ameaça a economia de MT.”

O deputado estadual Júlio Campos (União) em entrevista, diz que o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), deve lutar contra a moratória da soja e da pecuária, que visa eliminar o desmatamento na produção de soja na Amazônia. O parlamentar explicou que a moratória utiliza o Código Florestal de 2012 em seu artigo 12, mesma norma utilizada na reserva legal da Amazônia: 80% da área total da propriedade rural como sendo considerada como reserva legal, autorizando a utilização do restante, ou seja, 20%.

O deputado explicou que a Lei Federal exige a preservação de 80% da região Amazônica acima do paralelo 13, permitindo o uso de apenas 20%. Qualquer atividade além disso será penalizada pela moratória da soja, o que ele considera injusto, pois os produtores estão seguindo a Lei Federal.

“A Lei Federal diz que no paralelo 13 para cima na região Amazônica tem que preservar 80% e só poder utilizar para ser trabalhada 20%. Então todos que estão acima do paralelo 13, que fizeram qualquer coisa a mais disso, serão enquadrados pela moratória da soja, o que é uma injustiça porque eles estão usando a Lei Federal.”

Ele acrescentou que a aplicação da moratória da soja no norte de Mato Grosso e no sul do Pará é injusta e prejudicial, não apenas para os produtores rurais, mas também para o Estado e a nação Brasileira. Mato Grosso é um grande produtor de alimentos e carne, e muitas propriedades na região afetada pelo paralelo 13 estão na Amazônia.

“Não é porque o cidadão está no nortão de Mato Grosso ou no sul do Pará que vai ser enquadrado na moratória da soja. Isso é uma injustiça e vai causar um prejuízo muito grande, não só para o produtor rural, mas também para o Estado e nação brasileira, pelo fato de Mato Grosso ser um grande produtor de alimentos e de carne, sendo que muitas propriedades atingidas estão no paralelo 13 que é a região da Amazônia”. Ao final, Júlio afirmou que o governador Mauro Mendes deve apoiar os produtores rurais na luta contra a moratória da soja. “O governo precisa reconsiderar e lutar internacionalmente para que isso não ocorra”, concluiu.