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Após as tarifas impostas por Donald Trump, a China anunciou a redução da importação de filmes americanos. A medida é vista como retaliação econômica e pode impactar profundamente Hollywood, já que o país asiático é o segundo maior mercado do cinema mundial.

As novas tarifas comerciais aplicadas por Donald Trump à China já provocam reações. O governo chinês anunciou, nesta quinta-feira (10), que reduzirá a importação de filmes dos Estados Unidos, afetando diretamente Hollywood.

A decisão foi comunicada pela Administração Chinesa de Cinema, órgão que regula o setor no país. Em nota, classificou as tarifas americanas como abusivas e afirmou que seguirá “as regras do mercado e a escolha do público” para diminuir a presença de filmes americanos nos cinemas chineses.

A medida é significativa porque a China é o segundo maior mercado cinematográfico do mundo. Muitas produções de Hollywood dependem do público chinês para alcançar grandes bilheteiras. Filmes como Need for Speed, Truque de Mestre 2 e Kung Fu Panda 3 tiveram arrecadação superior na China do que nos próprios Estados Unidos.

O cenário se torna ainda mais tenso diante da crescente competição entre os mercados. Em 2025, a China lançará Ne Zha 2, continuação de uma animação que superou US$ 2 bilhões em bilheteria local, tornando-se um marco na história do cinema asiático.

Embora o bloqueio total ainda não seja confirmado, o movimento se alinha à política do presidente Xi Jinping, que busca reduzir a influência cultural do Ocidente. Restrições ao cinema americano já vinham sendo aplicadas, com poucas produções autorizadas a estrear no país nos últimos anos.

A disputa comercial entre China e Estados Unidos, iniciada com as tarifas generalizadas de Trump, agora ameaça transformar o entretenimento em mais um campo de batalha geopolítico.