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Minecraft ganha biblioteca com reportagens censuradas em países autoritários

Mais de 145 milhões de jogadores de “Minecraft” agora têm acesso a reportagens proibidas pelo mundo. Criada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), a Uncensored Library foi construída dentro do jogo para driblar censura. A estrutura traz textos de jornalistas perseguidos, como Jamal Khashoggi.

A Uncensored Library é uma biblioteca virtual criada dentro do jogo “Minecraft” para preservar e divulgar reportagens censuradas em países autoritários. O projeto foi lançado no dia 12 de março pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), em parceria com o Museu Sem Censura.

A biblioteca foi construída por 24 pessoas durante três meses, utilizando 12,5 milhões de blocos. Dentro do jogo, o espaço abriga reportagens censuradas e uma estátua em forma de caneta, que simboliza a liberdade de imprensa.

Entre os textos disponíveis estão reportagens do jornalista saudita Jamal Khashoggi, assassinado em 2018. Os conteúdos podem ser lidos em inglês ou no idioma original dos autores.

A iniciativa nasceu da constatação de que, em muitos países, sites de notícias, redes sociais e até a Wikipedia são bloqueados. Já o jogo “Minecraft”, por ser considerado apenas um jogo, continua acessível.

Segundo o site oficial do projeto, a ideia é atingir especialmente os jovens, que vivem sob governos opressores e são alvo de campanhas de desinformação. A biblioteca pode ser acessada apenas pela versão Java 1.14.4 do Minecraft.

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